Agora que Bayonetta 3 está no mercado há 1 ano e alguns meses, é o momento perfeito para uma análise mais criteriosa. Com o passar do tempo, podemos avaliar o jogo com uma perspectiva mais clara, longe do entusiasmo inicial. Esse vai ser um novo quadro relacionado a analises que estou trazendo para o site, o ainda vale a pena? Ao qual vou visar falar se um game vale mesmo apena após passar toda a empolgação e depois de um tempo jogando o mesmo.
Bayonetta 3, desenvolvido pela PlatinumGames e lançado pela Nintendo, chegou ao mercado em 28 de outubro de 2022. O jogo foi recebido com aclamação, ostentando notas de 85 no OpenCritic e 88 no Metacritic. No The Game Awards 2022, Bayonetta 3 foi coroado como o Melhor Jogo de Ação, um testemunho do seu impacto na indústria.
Gameplay: A jogabilidade de Bayonetta 3 é uma evolução natural da série, mantendo a essência enquanto introduz novidades. O controle dos demônios, Demon Slave, permite uma nova camada de estratégia e poder. As skins e habilidades inéditas de Bayonetta adicionam frescor ao jogo, enquanto as armas e os tipos de demônio oferecem uma variedade bem-vinda ao combate. Ao passar das fases você vai adquirindo novos pactos para a Bayonetta, o que permite ela poder utilizar outros demônios para ter poderes diferentes, cada um tem sua habilidade única e especifica que pode ser usada de maneira criativa para passar de certas partes do game. As skins por sua vez podem não acrescentar a gameplay, mas é bacana poder utilizar outras versões da Cereza (que você vai entender mais a frente), o que torna o game não enjoativo no quesito visuais da personagem. Uma das cenas mais interessantes inclusive é o combate contra um homunculo gigante, ao qual lembra bastante as batalhas de super sentai, como Changeman, Power Ranges e etc, um show a parte vindo do game. Com relação ainda a gameplay, Jeanne está de volta, dessa vez como personagem jogável, em algumas partes do game jogamos com ela e experimentamos momentos mais estilo stealth, quase um Metal Gear estilo 2D, com corredores indo em uma direção única, fora o fato dos momentos em que dirigimos moto com ela, sem dúvidas é bem diferente jogar com ela. Agora na parte da Viola a personagem nova, vemos uma gameplay tão boa quanto a da Bayonetta, ela utiliza uma espada que lembra a espada do Virgil de Devil May Cry, algo que chama muito a atenção, fora que ela tem uma criatura gigante, um gato chamado Chesire que na verdade é um demônio que sempre a ajuda nos momentos de batalha.
Gráficos: No que diz respeito aos gráficos, Bayonetta 3 é uma obra de arte no Nintendo Switch. Apesar das limitações do console, o jogo apresenta visuais detalhados e um estilo artístico que impressiona bastante, com cenários bastante diferenciados, personagens detalhados e bonitos, além de uma performance bastante satisfatória com o game rodando a 60 fps, com algumas quedas em breves momentos, mas nada tão exagerado, ou gritante.
Trilha Sonora: A trilha sonora de Bayonetta 3 é uma mistura harmoniosa de músicas cantadas e instrumentais que combinam muito bem com cada momento, encaixando elas nos momentos certos. As referências a músicas americanas famosas dão um toque especial à atmosfera do jogo. A parte da sonoplastia do game também não deixa a desejar, afinal de contas temos momentos aos quais os sons são muito bem encaixados, fora a Cereza falando em breves momentos o que torna uma experiência satisfatoria para os ouvidos. Cada personagem no game tem seu estilo de música próprio, algo que lembra bastante Devil May Cry por exemplo, o que torna ainda mais interessante a dinâmica do game.
Ouça a trilha completa na playlist abaixo:
História com Alerta de Spoilers: A história de Bayonetta 3 é uma jornada pelo multiverso, onde a protagonista enfrenta a ameaça do Singularity e os Homunculos. A trama se desenrola com reviravoltas e a introdução de novos personagens, como a aprendiz de bruxa Viola que mais pra frente é revelada como filha de Cereza, o que suspeitamos por alguns momentos além do encontro com outras versões de Bayonetta de diferentes realidades. A missão é recuperar os Chaos Gears e impedir a destruição dos mundos pelo Singularity. A história é ambiciosa, mas o final deixou alguns fãs divididos, sentindo que poderia ter sido mais impactante. Alguns falaram que foi um final amargo, outros um final bom. Fora que mataram tanto a Cereza quanto o Luka, os 2 personagens que não deveriam ter tido um fim.
Conclusão: Bayonetta 3 é uma experiência de jogo robusta e gratificante. Com uma nota de 9, reflete a qualidade geral do jogo. A jogabilidade, gráficos e trilha sonora são pontos altos, enquanto a história, apesar de criativa, não alcançou o potencial esperado por alguns, o que impede a nota máxima, mas nem por isso deixo de dar um 9, se você tem um Nintendo Switch e até hoje não jogou o game, saiba que vale e muito a pena jogar, recomendo fortemente o jogo e espero que aprecie tudo de bom que ele tem a oferecer.
Comments