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[Análise] TOMB RAIDER I-III VERSÃO DE NINTENDO SWITCH!

Sem sombra de dúvidas, um dos ícones mais marcantes do universo dos games é Lara Croft. Sua presença é notável tanto pelo seu visual icônico quanto pelo seu caráter destemido, enfrentando desafios sem hesitar ou desistir. E depois de explorar a fundo os três jogos remasterizados, aqui está minha análise completa para vocês.




Tomb Raider I-III Remastered foi lançado com boas avaliações: 75 no Metacritic e 7.6 pelo público, enquanto no Open Critic, atingiu nota 76 com 53% de aprovação. Diversos sites também deram boas avaliações: Dexerto com nota 5/5, PSU 90, Gaming Trend 85, Push Square 80, Noisy Pixel 75 e Hardcore Gamer 70. Ainda que as notas sejam uma referência, prefiro sempre experimentar o jogo por mim mesmo. O remaster foi publicado pela Aspyr e desenvolvido pela Crystal Dynamics junto com a Saber Interactive. Está disponível para PC, Nintendo Switch, PS4, PS5, Xbox One e Xbox Series S/X. Joguei na versão do Switch e, exceto pela ausência de troféus, a experiência foi bastante satisfatória.


O jogo, como esperado, chegou com alguns problemas iniciais, mas eles foram resolvidos por meio de atualizações. Vou abordar esses pontos no final, mas agora vamos ao que interessa: a jogabilidade.


Gameplay

O maior destaque de qualquer jogo, em minha opinião, é a jogabilidade. No caso de Tomb Raider, a jogabilidade é bastante datada, especialmente se comparada aos jogos modernos, com mecânicas mais simplificadas. O jogo original utilizava uma "mecânica de tanque", que tornava os controles bem mais desafiadores. No entanto, o remaster trouxe uma atualização que suavizou a experiência, tornando os controles mais fluidos. Isso, no entanto, não significa que o jogo se tornou fácil; pular de um lugar para outro e acertar o ponto exato para agarrar continua sendo um desafio. O combate também mantém sua característica de fixar a mira, o que pode ser um pouco incômodo, já que é necessário manter distância e alinhar-se com os inimigos. Mesmo com as melhorias, jogadores acostumados com jogos mais modernos talvez prefiram a jogabilidade de Tomb Raider Anniversary, que é mais amigável.


Um ponto interessante foi a adição do modo foto, permitindo capturar momentos memoráveis com várias poses e roupas da personagem ao longo dos três jogos. Além disso, um patch lançado em junho de 2024 trouxe a opção de mudar o visual da Lara Croft, o que adicionou mais variedade ao jogo.


Gráficos

Um dos pontos altos do remaster são, sem dúvida, os gráficos. A diferença é evidente, e o visual da Lara Croft está muito mais fiel às representações clássicas, com os detalhes de seus traços mais refinados. Além disso, os cenários estão muito mais detalhados, e agora é possível identificar claramente os inimigos e objetos do ambiente. Elementos que antes eram confusos, agora são nítidos e compreensíveis.



Trilha Sonora

Outro aspecto que não pode ser ignorado é a trilha sonora, que continua sendo uma verdadeira obra-prima. Embora sejam poucas músicas, elas cumprem perfeitamente o papel de ambientar o jogo, com composições que misturam elementos de ópera e instrumentos clássicos. Os sons do jogo permanecem os mesmos da versão original, o que, de certa forma, mantém a nostalgia sem comprometer a experiência.


História

A trama dos três jogos mantém sua essência, com elementos sobrenaturais e místicos. Mesmo após tantos anos, os jogos clássicos continuam se destacando pelo foco na exploração e aventura, algo que o reboot da franquia acabou deixando um pouco de lado ao apostar mais em ação. A experiência de revisitar mundos como o Reino de Atlântida, agora com gráficos melhorados, é fascinante.


Problemas e Melhorias

Agora, os problemas que foram corrigidos. Quando o jogo foi lançado, alguns itens simplesmente não apareciam nos gráficos novos, sendo visíveis apenas na versão antiga. Isso foi corrigido em um patch recente. Outro problema mais frustrante foi em relação ao sistema de salvamento; por diversas vezes, acabei salvando o jogo em um momento em que estava morrendo, o que resultou em ter que reiniciar a partida. Além disso, no Switch, o jogo apresentava um bug ao voltar do modo de suspensão, travando e exigindo um carregamento do último save.


Considerações Finais

Em resumo, Tomb Raider I-III Remastered não é perfeito, mas está longe de ser ruim. Para quem, como eu, jogou esses clássicos na infância, é uma excelente oportunidade de reviver a nostalgia com melhorias significativas. O remaster foi feito com carinho, e isso se reflete no produto final. Minha nota final é 8.5. É um desafio zerar os três jogos, mas vale muito a pena para os fãs da franquia e para aqueles que apreciam uma boa aventura com elementos clássicos.




Encerro a análise por aqui, compartilhem o que acharam do remaster e continuem acompanhando para mais conteúdos aqui no site, se quiserem ver a análise em vídeo também temos, você confere logo abaixo:



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